Morada: Rua do Ouro, nº 261
Telefone: 21 346 78 10
Fundador: João Carlos de Araújo
Proprietária: Clarisse Mota, bisneta do fundador.
Decoração: Tecto com tela a óleo de Domingos Costa (pintor célebre dos finais do século XIX, princípios do XX, autor de algumas pinturas nos palácios Foz e Valle Flor, em Lisboa), com moldura pintada a fresco. O soalho actual é em mármore preto, que substituiu o original em madeira. Fachada em ferro forjado, sobre loja em Arte Nova, e no interior mantém ainda o seu mobiliário de origem.
Artigos: Ourivesaria tradicional portuguesa, com grande variedade de pratas e filigranas, cópias de jóias antigas com marcassites, trabalhadas com prata e ouro, medalhas religiosas e outras.
Protecção: Consta do Inventário Municipal (48.106) anexo ao PDM e está inserida na Lisboa Pombalina classificada Conjunto de Interesse Público (2012)
História: O fundador havia sido empregado da vizinha Ourivesaria Sarmento, antes de abrir a sua própria ourivesaria. Clarisse Mota veio para a casa com 16 anos, e já em menina tinha gosto pela loja, quando ali entrava pela mão da Mãe e da Avó. Um dia, a casa passará a ser gerida pelas suas colaboradoras, Sónia e Teresa.
Toda a loja está como aquando da sua abertura, com três excepções, duas recentes, o chão, que hoje é de pedra, e a porta-espelho ao fundo que foi retirada quando se montou um pequeno escritório naquele local, e, já há muito tempo, os pequenos móveis-vitrine que sofreram uma pequena ampliação porque eram demasiado baixos e os clientes tinham que se curvar para ver os artigos.
Curiosidades: A Araújos tem famílias clientes que vêm doo tempo dos seus bisavôs, mas também clientes fiéis mais recentes, como aquele casal que ali costuma voltar desde o dia que comprou as suas alianças de casamento há 50 anos. E turistas, muitos, que voltam sempre. A montra da sobreloja, ao contrário do que muitos crêem, não pertence à Ourivesaria Araújos.
Horário de funcionamento: Aberta de 2ª Feira a 6ª Feira das 10h às 19h. Sábado, das 10h às 13h30.