Morada: Rua dos Fanqueiros, 234
Telefone: 21 887 39 89
Proprietário: Franjarte-Artigos p/ Decoração, Lda.
Gerente: D. Custódia Pinto
Artigos: Galões, franjas, borlas, cordões e puxadores em fio de prata, ouro ou de seda, ou outro tipo de adorno para peça de vestuário (xailes, por exemplo), de cortinado, de mobiliário (dosséis, maples, etc.) e outros. Também vende registos e outros artigos religiosos.
Protecção: Está abrangida pelo Plano de Pormenor de Salvaguarda da Baixa Pombalina (2011).
História: Sirgaria e passamanaria fundada em 1945 num vão-de-escada da Rua dos Franqueiros, a Franjarte é hoje a única que resta na cidade, depois dos vários encerramentos de congéneres havidos na Baixa e em Alvalade.
Decoração: Loja de vão-de-escada composta por montra e porta (decorada a franjas da casa), ambas em ferro pintado de verde, e interior composto por montra de parede em ferro incrustada no lioz do hall de entrada, porta de comunicação com a escada (“porta-elástica”, segundo os registos da fundação do edifício) decorada na bandeira com “sanefa a pano”. Do lado esquerdo da entrada: balcão-vitrine corrido de atendimento e, em toda a extensão da parede, armário com gavetas e vitrine, tudo datando da origem da loja e devidamente “forrado” a artigos da loja.
Curiosidades: Esta loja de vão-de-escada foi assim concebida de raiz para o prédio então em construção, inclusive com a indicação que seria para o ramo que foi e é: passamanarias.
Ao longo das suas já sete décadas de existência, a Franjarte tem vindo a colecionar um vastíssimo leque de clientes no país e no resto do mundo, do mais humilde ao mais endinheirado, e muitas são as histórias e os postais de clientes da Europa e Américas à Oceânia e ao Japão, que a D. Custódia (carinhosamente apelidada de “sirgaita”), gerente e rosto da casa desde há 40 anos, tem para nos contar, oralmente e pelos inúmeros postais e depoimentos escritos dos seus clientes, pois quem compra na Franjarte nunca esquece e é comum ficar uma relação de afectividade entre loja/vendedora e cliente.
Entre os clientes portugueses já desaparecidos, contavam-se Hermínia Silva, José Hermano Saraiva e mulher, e, mais recentemente, Delfina Cruz.
Horário de funcionamento: Aberta de 2ª Feira a 6ª Feira, das 9h às 13h e das 15h às 19h. E aos Sábados, das 9h às 13h.