Morada: Praça Dom Pedro IV, nº 73
Telefone: 21 347 0817
Sítio: http://www.azevedorua.pt
E-mail: azevedorua@sapo.pt
Fundador: Manuel Aquino de Azevedo
Proprietário: Pedro Fonseca
Produtos: Chapéus para homem (clássico, safari, panamás, bonés, barretes, cartolas e chapéus de côco) e senhora, em mais de 250 modelos diferentes, aceitando encomendas por medida. Vende também plumas, rendas e laços para ocasiões especiais.
Protecção: Consta do Inventário Municipal (nº 31.72) anexo ao PDM e está inserida na Lisboa Pombalina classificada Conjunto de Interesse Público (2012) e na lista das lojas classificadas pelo Programa Lojas com História (2017)
Curiosidades: Em 1886, Manuel Aquino de Azevedo Rua deixou os socalcos do Douro, onde era produtor de vinho do Porto, quando a filoxera lhe arruinou as vinhas. Veio para Lisboa com o dinheiro contado que o seu tio padre lhe emprestou, o suficiente para abrir não uma, mas duas lojas no Rossio. Nasceu assim por «mero acaso» a Chapelaria Azevedo Rua na Praça D. Pedro IV, outrora também conhecida por Praça dos Chapeleiros.Durante décadas ditou a moda entre senhoras e, sobretudo, cavalheiros, que exibiam os côcos e cartolas nas tertúlias dos cafés. O negócio, porém, só chegaria verdadeiramente à população feminina em 1988, quando o neto e o bisneto do fundador tomaram conta do negócio, restaurando o espaço, apostando nessa vertente feminina e entrando em contacto com fornecedores de vários países, numa tentativa de actualizar e modernizar o negócio do chapéu. Neste momento, a Chapelaria Azevedo Rua, já vai na quinta geração e talvez seja esse o segredo do seu sucesso, pois vai passando de geração em geração, havendo sempre um membro da linhagem do fundador nas rédeas do negócio. Provavelmente, nem Manuel Aquino de Azevedo Rua imaginaria que a chapelaria que fundou em 1886, chegasse aos dias de hoje, porém nada disso seria possível sem o amor e a dedicação que cada geração que por ali passou empregou, bem como pelos seus fiéis clientes. Entre a sua clientela mais ilustre, contava-se o próprio Rei D. Carlos I, o Duque de Bragança e Fernando Pessoa, cujo chapéu em feltro e de abas largas se tornaria campeão de vendas. Em 1912, foi colocada a vitrine de ferro e em 1942 sofreu obras de beneficiação.
Horário de funcionamento: Aberta de 2ª Feira a 6ª Feira das 9h30 às 19h. Aos Sábados, das 10h às 14h30.